Luiz Zerbini ganhou uma enorme exposição de suas obras no
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, (17 de outubro a 9 de dezembro), com
nome de “Amor”. Ocupando uma grandiosa sala, colorindo todos os cantos com 60
obras, dentre elas colagens, pinturas, desenhos e até uma instalação.
Podemos ver, na exposição, a parte mais amadurecida do
trabalho do artista, que já teve diversas fases e campos de exploração.
Passando pelas esculturas, pela fotografia, explorou também a música, a arte
gráfica e nesta exposição podemos admirar o ainda crescimento de sua
genialidade quando falamos em pinturas e colagens.
Na sala do MAM, somos atraídos, imediatamente, para a
instalação peculiar e grandiosa onde encontramos os mais diversos objetos,
nomeada “Natureza Espiritual da Realidade” facilmente comparada as quartos das
maravilhas dos séculos XVI e XVII, como se o artista tivesse percorrido lugares
e se encantado com os objetos que ali estão, porém colocados com sintonia e
encaixando perfeitamente no contexto da sala.
Já as pinturas de Zerbini enchem nossos olhos de cor e
informação, é preciso olhar meticulosamente para elas e ver o que estão
tentando nos contar. Misturando diversas linhas, formatos geométricos de todos
os tamanhos, misturadas a elas árvores se apresentam, gambiarras, macacos. É
como o curador, Paulo Sergio Duarte diz na descrição de sua exposição: “Tramas
ambíguas cheias de memória moderna. Amendoeiras, samambaias, macacos e fios
elétricos
e transformadores.” Uma representação da cidade, vista, por nós, sempre pelo mesmo ângulo. Também vemos caveiras e braços dando apoio a telas gigantes que escorrem pelas paredes da sala.
e transformadores.” Uma representação da cidade, vista, por nós, sempre pelo mesmo ângulo. Também vemos caveiras e braços dando apoio a telas gigantes que escorrem pelas paredes da sala.
Grupo: Elaine Taffner, Fernanda Turbay, Nathália Bessera, Raquel Mandarino, Thais Brunoro.

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