quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Luiz Zerbini Amor




Luiz Zerbini ganhou uma enorme exposição de suas obras no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, (17 de outubro a 9 de dezembro), com nome de “Amor”. Ocupando uma grandiosa sala, colorindo todos os cantos com 60 obras, dentre elas colagens, pinturas, desenhos e até uma instalação.



Podemos ver, na exposição, a parte mais amadurecida do trabalho do artista, que já teve diversas fases e campos de exploração. Passando pelas esculturas, pela fotografia, explorou também a música, a arte gráfica e nesta exposição podemos admirar o ainda crescimento de sua genialidade quando falamos em pinturas e colagens.


Na sala do MAM, somos atraídos, imediatamente, para a instalação peculiar e grandiosa onde encontramos os mais diversos objetos, nomeada “Natureza Espiritual da Realidade” facilmente comparada as quartos das maravilhas dos séculos XVI e XVII, como se o artista tivesse percorrido lugares e se encantado com os objetos que ali estão, porém colocados com sintonia e encaixando perfeitamente no contexto da sala.


O artista exibe uma série de colagens que vista de longe chama o público por aguçar a curiosidade. Chegando próximo à obra podemos conferir que são todas feitas de fotos antigas, pequenos slides nos levam a interpretação da obra. Perde-se muito tempo, deixando-se encantar e deixando-se a imaginação fluir em meio a tantos slides. Conferindo de perto, conferindo de longe, podemos ter a ideia que o artista está passando.



Já as pinturas de Zerbini enchem nossos olhos de cor e informação, é preciso olhar meticulosamente para elas e ver o que estão tentando nos contar. Misturando diversas linhas, formatos geométricos de todos os tamanhos, misturadas a elas árvores se apresentam, gambiarras, macacos. É como o curador, Paulo Sergio Duarte diz na descrição de sua exposição: Tramas ambíguas cheias de memória moderna. Amendoeiras, samambaias, macacos e fios elétricos
e transformadores.”
Uma representação da cidade, vista, por nós, sempre pelo mesmo ângulo. Também vemos caveiras e braços dando apoio a telas gigantes que escorrem pelas paredes da sala.



“É muito amor!”




Grupo: Elaine Taffner, Fernanda Turbay, Nathália Bessera, Raquel Mandarino, Thais Brunoro.



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