Predominantemente brancos, os componente da exposição poderiam facilmente passar despercebidos pela maioria das pessoas; sob o olhar artístico, porém, são arranjados de modo a formar uma composição única e poética. Separadas, as partes podem perder o significado, mas quando juntas cooperam para a harmonia do todo.
A grande singularidade das obras de Fernanda Gomes não se dá apenas quando comparada à maioria dos artistas, mas também em relação a seus próprios trabalhos. Cada montagem é única, inimitável.
Para compor suas exposições, Fernanda Gomes leva em consideração o espaço em que irá apresentá-las, tornando-o um participante ativo do resultado que é obtido. A química entre a sensibilidade da artista e o local faz a arte acontecer como uma grande confluência entre sentimentos, objetos e espaço físico, ganhando interpretações das mais variadas sob o olhar atento dos visitantes, como deve ser toda boa obra de arte.
A Casa de Cultura Laura Alvim também tem como fator atrativo e enriquecedor de toda a obra a belíssima vista do mar, da praia e do calçadão, integrando-se aos objetos dispostos pelo chão e paredes do lado dentro, tornando a experiência ainda mais agradável.
O mais interessante da visita é notar que algo como uma pilha de moedas num canto da parede – que notamos na primeira sala – não é mero acaso; está ali porque foi pensado e porque favorece, na visão da artista, o equilíbrio da composição que foi pretendida por ela.
Grupo:
André Klodja, Eduardo Tavares, Marcela Orlandis, Mariana Ramalho,Taisa Martins


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