Nas obras em destaque, algumas necessitam apenas da imagem do televisor enquanto outras se utilizam de som e imagem. Segundo o curador, a exposição trabalha com duas dimensões de videoarte: “ a revelação de questões dos universos e repertórios pessoais desses artistas(...) por meio do vídeo e a possibilidade de apresentação do vídeo, tanto em monitores dentro do espaço físico, quanto nos espaços externos do centro cultural...”
Os artistas participantes são: Tadeu Jungle, Lenora de Barros, Niura Bellavinha, Alessandro Sartore, Ricardo Carioba, Ricardo Barreto e Maria Hsu, Maria Lynch, Albano Afonso, Cid Campos, Jozias Benedicto, Nazareno e Marcos Chaves.
Cada obra apresenta tem sua singularidade. Na Obra de Lenora, acompanhamos uma espécie de vídeo-imagem, no qual a imagem mostra-se praticamente congelada e, de repente, sai uma faca de dentro da boca de uma pessoa. È intencional, por parte da autora, que reparemos no fato de a faca sair da boca, de dentro pra fora, e não o contrário. Outra obra interessante é a de Nazareno, com “Boa demais para você”, em que acompanhamos, através de uma lenta decupagem, feita com fotos, uma espécie de narrativa ficcional. A obra “Panty”, de Maria Lynch, mostra uma calcinha sendo secada em um secador. Há uma clara valorização da “ação” nessa obra. Uma última citação que merece destaque, apesar de todas as videoartes serem muito boas, é a de Ricardo Barreto, na qual uma mulher feita por computação gráfica recita frases e pensamentos de Nietszche(obra que junta som e imagem, como foi mencionando no início do texto).
A exposição fica em cartaz na casa de Ipanema até o dia 31 de março. Ela pode ser conferida de terça a domingo, das 13h até as 21h. A entrada é franca e a classificação etária é livre.
Alexandre, Gabriel e Nickolas

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