Segundo a própria artista, o título da mostra é porque
“margem remete a mar, mas também àquilo que está fora do centro”.
Nas suas peças, pode-se perceber uma predominancia de
elementos que remetem ao Brasil da época colonial, não só por causa das estruturas
cartográficas distribuidas pelo espaço, mas também pelo grande uso de azulejos.
Outra característica marcante é a carne, mostrada constantemente, cortada e
exibida “nua”. Isso remete o espectador ao Barroco, que ele também pode notar
pelo tom exagerado das obras, e a cidade de Ouro Preto é relembrada por esses
elementos, em uma forma que Adriana encontrou de questionar o uso dos escravos
na construção de obras tão belas e puras, como anjos.
A exposição vai continuar no MAM até o dia 17 de março de 2013, de 12 às 18h (terça a sexta) ou 12 às 19h (sábados, domingos e feriados).
Grupo: Angélica Moreira, Everton Maia, Priscila Minussi, Ruggeron Reis e Thayanne Porto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário